quarta-feira, 30 de outubro de 2013

COMUNICAÇÕES


1. O livro on line infantil e juvenil, literatura produzida em Santa Catarina
http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br 
Mesa Temática I - Literatura e Ensino

Eliane Santana Dias Debus
Universidade Federal de Santa Catarina
 Resumo:
 A presente comunicação socializará pesquisa que busca mapear a produção literária para crianças e jovens em Santa Catarina, bem como os primeiros resultados de interação no livro on line “Literatura infantil e juvenil produzida em Santa Catarina”.

Palavras-chave: Livro on line. Literatura infantil. Literatura juvenil.

Breve currículo:
Eliane Santana Dias Debus. Natural de Sombrio/SC. Possui graduação em Letras Licenciatura Português e Inglês pela Fundação Educacional de Criciúma (FUCRI -1991), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina. É líder do Grupo de Pesquisas LITERALISE: Grupo de pesquisa em literatura Infantil e juvenil e práticas de mediação literária, da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Educação e Letras, com ênfase em Literatura Infantil e Juvenil, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura infantil, literatura infantil e juvenil, formação de leitores, formação de professores e leitura literária. Professora do Centro de Ciências da Educação CED/UFSC.  CV: http://lattes.cnpq.br/8529733083684328



2. A crônica como gênero literário e sua trajetória - século XX.
GT - Texto e Ensino
Luciene Fontão
Secretaria de Educação de Florianópolis/SC

Resumo:
A crônica é um gênero textual que nasce no jornal. É na sua simplicidade de manifestação que o gênero se torna atraente ao escritor que quer chegar ao seu público de forma mais imediata e mesmo na tentativa de estreitar laços, a partir de uma linguagem acessível. Então, a definição de crônica passa pela questão da linguagem empregada, pela temática cotidiana, que busca novidade e assuntos ao "gosto do freguês". O cronista dialoga com o seu público e neste diálogo interage, faz o leitor interagir, refletir sobre acontecimentos sociais corriqueiros, usuais, políticos, triviais; mas também, pode fazer o leitor viajar, sonhar, rir, chorar, divertir-se. O texto cerceado por espaço delimitado, surge do jornal, herdando a precariedade do períódico, um lado efêmero de quem nasce no começo de uma leitura e morre antes que o dia esmaeça. Em vez de um simples registro formal, passa a ser o comentário de acontecimentos de domínio público, além de (re) criação de um imaginário popular e da imaginação do próprio cronista. A crônica é um texto que presentifica uma verdade do cronos, sempre atual. Paulo Barreto (João do Rio), Rubens Braga, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Luiz Fernando Veríssimo são alguns dos grandes cronistas da Literatura Brasileira. Antônio Candido afirma que a crônica se ajusta à sensibilidade de todo o dia, porque elabora uma linguagem que fala de perto, de um modo natural, tratando de assuntos por meio de composição textual aparentemente solta, "do ar de coisa sem necessidade que costuma assumir" (CANDIDO, 1992).

Palavras-chave: Crônica. Histórico. Características. Gênero textual.

Breve Currículo:
Luciene Fontão – Natural de Florianópolis/SC. Possui Doutorado em Literatura (UFSC,2010), Mestrado em Linguística Aplicada ao Texto e Ensino (UFSC/1999), Graduação em Letras - Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Literaturas Portuguesa e Brasileira (1989) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua como professora na escola básica desde 1988 e no ensino Superior desde 1999. Atualmente é Professora VI efetiva da Secretaria de Educação de Florianópolis. Tem experiência na área de Letras, Linguística e Literatura, atuando em Letras- Português e Literaturas, Metodologia de Linguagens e Produção Textual Acadêmica. Pesquisa e publica nos seguintes temas: Texto, Linguagens e Interação, Língua Portuguesa, Produção Textual, Língua e Ensino, Literatura, Literatura Catarinense, Literatura e Mulher. Escreve poemas e artigos. Autora de “Quando as ondas cintilam” (2012) – livro de poemas; “Nos passos de Antonieta: escrever uma vida” – tese (2010); “Texto e interação na escola” (2013). Contato: lufontao@gmail.com. CV: http://lattes.cnpq.br/5231326337739523


3. Desterritorializações, estranhamentos e intertextos em trabalhos com a escrita no Ensino Fundamental
Mesa Temática - Metodologia em LP.

Daniela Bunn
Universidade Federal de Santa Catarina
Colégio Militar Feliciano Nunes Pires

Resumo:
Propõe-se articular os conceitos de intertextualidade e estranhamento com trabalhos efetuados em sala de aula, a partir de propostas com diferentes linguagens, apresentando a análise de algumas produções (verbais e não-verbais) ocasionadas por essas propostas. O artigo tem como objetivo ressaltar metodologias indicadas por Gianni Rodari e articulá-las com a filosofia da diferença proposta por Deleuze e Guattari. As propostas de trabalhos, a partir do eixo estranhamento e intertextualidade, foram aplicadas com alunos do 6 ao 9 ano, de uma escola da rede pública de ensino, e contemplaram literatura (contos clássicos) e artes plásticas. As atividades tinham como objetivo ampliar o trabalho com a escrita e também ampliar a capacidade dos alunos em articular diferentes textos verbais e não-verbais. Com foco nas ideias de Deleuze sobre desterritorialização e  reterritorialização as propostas seguiram a seguinte lógica: leitura de um texto literário, saída do texto para agregar inferências ou elementos de estranhamento (desterritorializar) e volta ao texto reconstruindo-o de forma verbal ou não-verbal (reterritorialização). Os resultados foram interessantes, os alunos conseguiram expressar intertextualidade a partir da reinvenção e inclusão de elementos estranhos nos textos produzidos. Pretende-se analisar alguns trabalhos a fim de possibilitar a reflexão sobre a metodologia empregada.

Palavras-chave: Intertextualidade. Estranhamento. Escrita.

Breve currículo:
Daniela Bunn. Natural de Bom Retiro/SC. Possui Doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina onde ministrou, como professora substituta, disciplinas nos cursos de Letras e Pedagogia, atuou como professora de italiano no Curso Extracurricular e como tutora no Ead/Letras-Espanhol. Trabalha com as temáticas Literatura, Artes e Imagens; Leitura; Literatura e Infância; Língua Portuguesa, Literatura e Ensino; Formação de Professores. Possui graduação em Letras Português-Italiano e Mestrado em Literatura. Traduziu treze livros de literatura infantil (italiano/português e português/italiano). Prepara-se para iniciar um trabalho no Curso de Especialização em Mídias na Educação, UAB/EAD, no Instituto Federal de Santa Catarina. Atualmente trabalha no Colégio Militar Feliciano Nunes Pires, como professora de Técnica de Redação para o Ensino Fundamental (Carga horária: 12h). Contato: danibunn@yahoo.com.br.
CV: http://lattes.cnpq.br/6305973758863545

 
4. Diversidade cultural, gênero e etnia: a formação do povo no Oeste de Santa Catarina: Cultura cabocla
GT - Leitura e Literatura
Márcia Bianchi 
Secretaria do Estado de Santa Catarina
Regional Chapecó/SC

Resumo: O objetivo deste artigo é discutir e propor um espaço de reflexões sobre as relações culturais , de gênero e etnia que compõem o quadro da formação do povo do oeste de Santa Catarina. Para tanto partimos da definição de um quadro de questões comuns a esta produção, bem como, de sua relação com  a sua própria história, muitas vezes deixada de lado por questões caras tanto à cultural local quando à educação. Para tanto, nos cabe refletir como se constitui a formação étnico-racial, bem como as relações de trabalho e produção em nossa região? Qual a influência desse processo histórico nas questões de gênero, ocupação da terra, trabalho, cultura e lazer na atualidade. Como se apresenta o embate étnico entre o passado e o presente, a tradição e a realidade, no ambiente dessas relações apresentadas? Qual o efeito, por exemplo, da tradição oral na diversidade cultural nos dias atuais?O que sobrou desta tradição plasmada no cotidiano que ainda seja possível resgatar através de relatos?

Palavras-chave: Cultura. Etnia. Cabocla

Breve currículo:
Márcia Bianchi - Natural de Chapecó/SC. Possui graduação em Letras pela Fundação Educacional Unificada do Oeste de Santa Catarina - UNOESC - Chapecó (1994). Mestrado (2002) e Doutorado(2011) em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora vinculada ao NIM - Núcleo de Investigações Metafísicas da UFSC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura brasileira, atuando nos seguintes temas: poesia brasileira contemporânea, literatura e filosofia, crítica literária. Professora de Ensino Superior atua também no Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, na Rede Estadual de Ensino do Estado de Santa Catarina.
CV: http://lattes.cnpq.br/9998576494640880


 

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