domingo, 17 de novembro de 2013

Foto do encerramento do IIISAEB2013

 
Da direita para a esquerda: Márcia Bianchi, Amilcar Neves, Stélio Furlan, Fernando Gil, Luís Augusto Fischer, Luciene Fontão, Mariana Lange, Daniela Bunn
 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CONFERÊNCIAS

1. Leitura como ciência
Dra Camila Tavares Leite (Universidade Federal de Alagoas)
http://lattes.cnpq.br/1972776363494170 
Contato: ctlcamila@yahoo.com.br
CONFERÊNCIA: “A leitura como ciência”

A facilidade com que leitores constroem representações mentais detalhadas de um texto mascara o fato de a leitura ser uma tarefa complexa que exige a coordenação de múltiplos processos cognitivos tanto em nível da palavra, quanto da frase, quanto do texto (LONG; JOHNS; MORRIS 2006). Em uma abordagem psicolinguística cognitiva, consideram-se essenciais para a atividade de leitura dois componentes básicos: os processos de decodificação (processos relacionados ao conceito de alfabetização), que tornam possível a identificação das palavras escritas a partir da análise de suas características visuais, e os processos de integração sintática e semântica ligados à compreensão e à integração de unidades linguísticas mais amplas como frases, enunciados e textos (processos relacionados ao conceito de letramento) (BRAIBRANT, 1997; PERFETTI, 1995; SUEHIRO 2008). Sob este ponto de vista, pode-se dizer que “o indivíduo que lê não está somente decodificando e internalizando um conteúdo, mas está também interagindo e dialogando com o texto” (ALVES, 2007. p.24). A leitura é um processo que, como já mencionado, inclui muitos componentes cognitivos, especialmente com respeito à compreensão (PERFETTI, 1985, p.9). Portanto, pode-se dizer que o leitor proficiente, por definição, é aquele que consegue realizar a tarefa de decifração do código sem que esta seja um obstáculo. Portanto, este leitor pode voltar toda a sua atenção para a produção do sentido (GABRIEL, 2006). Mas como o leitor faz isso? Quais são os aspectos envolvidos no processamento da leitura? Essas são algumas das questões que serão discutidas na conferência. Ademais, falaremos sobre a leitura e sua relação com a compreensão e a prosódia.
Palavras-chave: Leitura. Habilidades de compreensão. Prosódia
 


2. Das ideias fora do lugar ao perspectivismo ameríndio: para uma nova história da Literatura Brasileira.
 Drº Luís Augusto Fischer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
http://lattes.cnpq.br/2655093707436140 .
Contato: fischerl@uol.com.br

A palestra trata de esboçar uma proposta de modelo para uma nova história da literatura brasileira, que foge aos parâmetros que até aqui têm sido atendidos (de sucessão de escolas ou estilos de época, tendo como foco a construção da identidade nacional, primeiro em torno do Romantismo, depois e torno do Modernismo). Neste novo modelo, os parâmetros tentam combinar a diretriz geral ligada à dialética entre forma literária e processo social, de um lado, com uma nova leitura da formação do país, baseada em historiadores como João Luís Fragoso e, mais ainda, Jorge Caldeira, que têm em vista a dinâmica entre o Brasil do litoral e o Brasil do sertão.
 
Palavras-chave: História. Literatura Brasileira. Identidade nacional.

 
3. As funções da literatura no Brasil do século XIX
Drº Fernando C. Gil (Universidade Federal do Paraná)
http://lattes.cnpq.br/9314304663204618
Contato: fcgil61@gmail.com

A ideia da exposição é examinar a função social que os escritores atribuíram ao romance ao longo do século XIX. A partir de prefácios e de ensaios do período, tentar-se-á mostrar que a ideia do romance como veículo de instrução e de moralização tem longa duração em nossa experiência literária.

Palavras-chave: Função social. Romance. Século XIX. Experiência literária.




quarta-feira, 30 de outubro de 2013

COMUNICAÇÕES


1. O livro on line infantil e juvenil, literatura produzida em Santa Catarina
http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br 
Mesa Temática I - Literatura e Ensino

Eliane Santana Dias Debus
Universidade Federal de Santa Catarina
 Resumo:
 A presente comunicação socializará pesquisa que busca mapear a produção literária para crianças e jovens em Santa Catarina, bem como os primeiros resultados de interação no livro on line “Literatura infantil e juvenil produzida em Santa Catarina”.

Palavras-chave: Livro on line. Literatura infantil. Literatura juvenil.

Breve currículo:
Eliane Santana Dias Debus. Natural de Sombrio/SC. Possui graduação em Letras Licenciatura Português e Inglês pela Fundação Educacional de Criciúma (FUCRI -1991), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina. É líder do Grupo de Pesquisas LITERALISE: Grupo de pesquisa em literatura Infantil e juvenil e práticas de mediação literária, da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Educação e Letras, com ênfase em Literatura Infantil e Juvenil, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura infantil, literatura infantil e juvenil, formação de leitores, formação de professores e leitura literária. Professora do Centro de Ciências da Educação CED/UFSC.  CV: http://lattes.cnpq.br/8529733083684328



2. A crônica como gênero literário e sua trajetória - século XX.
GT - Texto e Ensino
Luciene Fontão
Secretaria de Educação de Florianópolis/SC

Resumo:
A crônica é um gênero textual que nasce no jornal. É na sua simplicidade de manifestação que o gênero se torna atraente ao escritor que quer chegar ao seu público de forma mais imediata e mesmo na tentativa de estreitar laços, a partir de uma linguagem acessível. Então, a definição de crônica passa pela questão da linguagem empregada, pela temática cotidiana, que busca novidade e assuntos ao "gosto do freguês". O cronista dialoga com o seu público e neste diálogo interage, faz o leitor interagir, refletir sobre acontecimentos sociais corriqueiros, usuais, políticos, triviais; mas também, pode fazer o leitor viajar, sonhar, rir, chorar, divertir-se. O texto cerceado por espaço delimitado, surge do jornal, herdando a precariedade do períódico, um lado efêmero de quem nasce no começo de uma leitura e morre antes que o dia esmaeça. Em vez de um simples registro formal, passa a ser o comentário de acontecimentos de domínio público, além de (re) criação de um imaginário popular e da imaginação do próprio cronista. A crônica é um texto que presentifica uma verdade do cronos, sempre atual. Paulo Barreto (João do Rio), Rubens Braga, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Luiz Fernando Veríssimo são alguns dos grandes cronistas da Literatura Brasileira. Antônio Candido afirma que a crônica se ajusta à sensibilidade de todo o dia, porque elabora uma linguagem que fala de perto, de um modo natural, tratando de assuntos por meio de composição textual aparentemente solta, "do ar de coisa sem necessidade que costuma assumir" (CANDIDO, 1992).

Palavras-chave: Crônica. Histórico. Características. Gênero textual.

Breve Currículo:
Luciene Fontão – Natural de Florianópolis/SC. Possui Doutorado em Literatura (UFSC,2010), Mestrado em Linguística Aplicada ao Texto e Ensino (UFSC/1999), Graduação em Letras - Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Literaturas Portuguesa e Brasileira (1989) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua como professora na escola básica desde 1988 e no ensino Superior desde 1999. Atualmente é Professora VI efetiva da Secretaria de Educação de Florianópolis. Tem experiência na área de Letras, Linguística e Literatura, atuando em Letras- Português e Literaturas, Metodologia de Linguagens e Produção Textual Acadêmica. Pesquisa e publica nos seguintes temas: Texto, Linguagens e Interação, Língua Portuguesa, Produção Textual, Língua e Ensino, Literatura, Literatura Catarinense, Literatura e Mulher. Escreve poemas e artigos. Autora de “Quando as ondas cintilam” (2012) – livro de poemas; “Nos passos de Antonieta: escrever uma vida” – tese (2010); “Texto e interação na escola” (2013). Contato: lufontao@gmail.com. CV: http://lattes.cnpq.br/5231326337739523


3. Desterritorializações, estranhamentos e intertextos em trabalhos com a escrita no Ensino Fundamental
Mesa Temática - Metodologia em LP.

Daniela Bunn
Universidade Federal de Santa Catarina
Colégio Militar Feliciano Nunes Pires

Resumo:
Propõe-se articular os conceitos de intertextualidade e estranhamento com trabalhos efetuados em sala de aula, a partir de propostas com diferentes linguagens, apresentando a análise de algumas produções (verbais e não-verbais) ocasionadas por essas propostas. O artigo tem como objetivo ressaltar metodologias indicadas por Gianni Rodari e articulá-las com a filosofia da diferença proposta por Deleuze e Guattari. As propostas de trabalhos, a partir do eixo estranhamento e intertextualidade, foram aplicadas com alunos do 6 ao 9 ano, de uma escola da rede pública de ensino, e contemplaram literatura (contos clássicos) e artes plásticas. As atividades tinham como objetivo ampliar o trabalho com a escrita e também ampliar a capacidade dos alunos em articular diferentes textos verbais e não-verbais. Com foco nas ideias de Deleuze sobre desterritorialização e  reterritorialização as propostas seguiram a seguinte lógica: leitura de um texto literário, saída do texto para agregar inferências ou elementos de estranhamento (desterritorializar) e volta ao texto reconstruindo-o de forma verbal ou não-verbal (reterritorialização). Os resultados foram interessantes, os alunos conseguiram expressar intertextualidade a partir da reinvenção e inclusão de elementos estranhos nos textos produzidos. Pretende-se analisar alguns trabalhos a fim de possibilitar a reflexão sobre a metodologia empregada.

Palavras-chave: Intertextualidade. Estranhamento. Escrita.

Breve currículo:
Daniela Bunn. Natural de Bom Retiro/SC. Possui Doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina onde ministrou, como professora substituta, disciplinas nos cursos de Letras e Pedagogia, atuou como professora de italiano no Curso Extracurricular e como tutora no Ead/Letras-Espanhol. Trabalha com as temáticas Literatura, Artes e Imagens; Leitura; Literatura e Infância; Língua Portuguesa, Literatura e Ensino; Formação de Professores. Possui graduação em Letras Português-Italiano e Mestrado em Literatura. Traduziu treze livros de literatura infantil (italiano/português e português/italiano). Prepara-se para iniciar um trabalho no Curso de Especialização em Mídias na Educação, UAB/EAD, no Instituto Federal de Santa Catarina. Atualmente trabalha no Colégio Militar Feliciano Nunes Pires, como professora de Técnica de Redação para o Ensino Fundamental (Carga horária: 12h). Contato: danibunn@yahoo.com.br.
CV: http://lattes.cnpq.br/6305973758863545

 
4. Diversidade cultural, gênero e etnia: a formação do povo no Oeste de Santa Catarina: Cultura cabocla
GT - Leitura e Literatura
Márcia Bianchi 
Secretaria do Estado de Santa Catarina
Regional Chapecó/SC

Resumo: O objetivo deste artigo é discutir e propor um espaço de reflexões sobre as relações culturais , de gênero e etnia que compõem o quadro da formação do povo do oeste de Santa Catarina. Para tanto partimos da definição de um quadro de questões comuns a esta produção, bem como, de sua relação com  a sua própria história, muitas vezes deixada de lado por questões caras tanto à cultural local quando à educação. Para tanto, nos cabe refletir como se constitui a formação étnico-racial, bem como as relações de trabalho e produção em nossa região? Qual a influência desse processo histórico nas questões de gênero, ocupação da terra, trabalho, cultura e lazer na atualidade. Como se apresenta o embate étnico entre o passado e o presente, a tradição e a realidade, no ambiente dessas relações apresentadas? Qual o efeito, por exemplo, da tradição oral na diversidade cultural nos dias atuais?O que sobrou desta tradição plasmada no cotidiano que ainda seja possível resgatar através de relatos?

Palavras-chave: Cultura. Etnia. Cabocla

Breve currículo:
Márcia Bianchi - Natural de Chapecó/SC. Possui graduação em Letras pela Fundação Educacional Unificada do Oeste de Santa Catarina - UNOESC - Chapecó (1994). Mestrado (2002) e Doutorado(2011) em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina. Pesquisadora vinculada ao NIM - Núcleo de Investigações Metafísicas da UFSC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura brasileira, atuando nos seguintes temas: poesia brasileira contemporânea, literatura e filosofia, crítica literária. Professora de Ensino Superior atua também no Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, na Rede Estadual de Ensino do Estado de Santa Catarina.
CV: http://lattes.cnpq.br/9998576494640880


 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

INSCRIÇÃO PARA OUVINTES

1. Acesse o site: www.pmf.sc.gov.br/entidades/educa. Clicar em Formação Permanente.
O site em questão é o da Gerência de Formação do Centro de eventos da Secretaria de Educação do município de Florianópolis/SC. Para efetuar esta inscrição tenha em mãos o RG, o CPF. Para quem já for cadastrado no sistema, basta acessar com o CPF e com a senha de acesso, escolha IIISAEB2013: Seminário Antonieta de Barros: Literatura e ensino na Educação  Básica.
Para quem não tem o cadastro, favor preencher a ficha de identificação que aparece após clicar o número do CPF. Deve-se preencher o cadastro e fazer uma senha para depois voltar à página e providenciar a inscrição no evento. Esta modalidade de inscrição ocorre até o dia 11/11/2013.
2. Maiores informações sobre a inscrição pelo site, favor entrar em contato com o Departamento de Eventos da Secretaria de Educação de Florianópolis, pelo  telefone ( 048) 21065918.
3. Caso você ainda não consiga realizar sua inscrição, entre em contato conosco, identificando-se com os dados: nome completo, RG, CPF, local de nascimento, formação acadêmica, local de trabalho, endereço para correspondência e endereço eletrônico;  para o nosso endereço eletrônico oficial  semanaantonieta@gmail.com
3.As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, excepcionalmente, até o dia do evento,  durante o primeiro dia (13/11/2013) para quem desejar certificação, entrando em contato com a Comissão Organizadora no local - Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina.
4. São 20 horas de certificação para quem assistir a todo o evento. Recebe certificado de participação quem assistir no mínimo 10 horas de evento. Para aqueles que assistirem menos de 10 horas de evento, a Coordenação Geral emitirá uma declaração de participação. 
5. Inscreva-se já, pois as vagas são limitadas (lotação máxima de 120 pessoas).
6. Lembramos que o evento tem a anuência da Secretaria de Educação do Município de Florianópolis, a parceria da UFSC e o  apoio da CAPES, com a ajuda de custo do PAEP.

PROGRAMAÇÃO IIISAEB2013


13 de novembro
9h, ABERTURA - Auditório
Projetos de incentivo à Leitura, à escrita e à Literatura
 
10h, MESA TEMÁTICA I
Literatura e ensino na sala de aula com Professores da Educação Básica
Mediação:  Profª Drª Luciene Fontão (Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis/SC - SME)
Convidada: Profª Drª Eliane Debus (CED/Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC);
Participantes: Profª Elizete Soares (Secretaria de Educação do Estado de SC/Palhoça  - SEED/Palhoça);
                          Profª Raquel Pantalena Leal (Colégio de Aplicação/ UFSC).

11h, GT -  LITERATURA INFANTIL E JUVENIL
Coord. Drª Mariana De Bastiani Lange (Ead/UFSC)
Comunicações: Ms. Chirley Domingues (Mestrado/UFSC);
                            Prfª Heliete S. Millack (Mestranda PPGE/UFSC e SME/Florianópolis/SC); 
                            Ms. Maria Laura Pozzobon Spengler (Doutoranda PPGE/UFSC); 
                            Ms. Rosilene de Fátima Koscianski da Silveira (Doutoranda PPGE/UFSC)
 
12h30min, Pausa para o  almoço 

14h, GT – TEXTO E ENSINO
Os gêneros textuais no cotidiano da escola: a crônica 
Cood. Drª Luciene Fontão (SME/ Florianópolis/SC)
Comunicações: Ms. Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando PGL/UFSC);
                            Profª Dra Luciene Fontão (SME)

15h30min, Exibição do Documentário "Antonieta de Barros: a professora".
 
16h,  OFICINA I
O novo romance histórico brasileiro: propostas de leitura no ensino médio
Ministrante: Ms. Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando PGL/UFSC - CAPES)
 
17h30min, Pausa

18h, MESA TEMÁTICA II
Metodologia de ensino em Língua Portuguesa: Intertextualidades
Mediação: Profª Drª Daniela Bunn (UFSC/Ead IFSC/ Colégio Feliciano Nunes Pires - CFNP)
Participantes: Ms Marjorie N. M. da Rocha (CFNP/UFSC);
                         Thaís Helena Corrêa Dutra (CFNP/ Letras-UFSC)
                       Profª Dª Daniela Bunn (CFNP/Ead IFSC/UFSC)
 

19h30min, OFICINA II
Literatura, Interação e Mídia
Ministrante: Drª Verônica Cúrcio (UFSC)
 


14 de  novembro
9h, CONFERÊNCIA I
A Leitura como Ciência
Palestrante: Drª Camila Tavares Leite (Universidade Federal de Alagoas - UFAL)
 
 10h30min, OFICINA III
Literatura e Psicanálise: Professar  a/à Memória
Ministrante: Drª Mariana Lange (Psicanalista/ Ead -UFSC)
 
12h, Pausa para o almoço

14h, CONFERÊNCIA II
Das ideias fora do lugar ao perspectivismo ameríndio: para uma nova história da
Literatura Brasileira
Palestrante: Drº Luís Augusto Fischer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS)
 
16h, GT – LEITURA E LITERATURA
Diversidade cultural, gênero e etnia: a formação do povo no oeste de Santa Catarina 
Coord. Drª Márcia Bianchi (SEED/Chapecó)
Comunicações:  Gabriela Bello e Jani Joice Bertochi (Pós-graduação UNOCHAPECÓ);
                             Gisele Gonçalves (Mestranda/PPGE-UFSC);
                             Profª Drª Márcia Bianchi (SEED/Chapecó/SC)
 
17h30min, Pausa 
18h, CONFERÊNCIA III
As funções  da literatura no Brasil do século XIX 
Palestrante: Drº Fernando Cerisara Gil  (Universidade Federal do Paraná - UFPR)
 

19h 30min, DIÁLOGOS LITERÁRIOS 
Mediação: Drº Stélio Furlan (UFSC)
Escritores convidados: Amilcar Neves (Academia Catarinense de Letras - ACL)
                                         Luís Augusto Fischer (UFRGS)
Encerramento
Lançamento de livros (a confirmar) 
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

LISTA DE COMUNICAÇÕES ACEITAS PARA APRESENTAÇÃO NO IIISAEB2013

COMUNICAÇÕES ACEITAS PARA  O IIISAEB2013
E PROJETOS DE PESQUISA PARA INCENTIVO À LEITURA, À ESCRITA E À LITERATURA 

I. RELATOS E PÔSTERES

 1.    Os percalços da escrita acadêmica, a formação do Pedagogo e as Ações Afirmativas
Autoria: Mariana De Bastiani Lange (Doutorado, UFSC)
Coautoria: Camila Santana e Ivanilde Ferreira (Graduandas  de Pedagogia/UFSC)
Resumo:
Com a finalidade de questionar sobre a formação do aluno do curso de Pedagogia, no que concerne às habilidades com a leitura e com a escrita, buscou-se aproximação com as Ações Afirmativas pautadas pela lei 10.639/2003. O presente trabalho busca compreender as vias de efetivação desta lei, uma vez que relata a experiência de duas alunas do curso de Pedagogia da UFSC, alunas cotistas e negras, que gostariam de aprender mais sobre a escrita acadêmica, a expressão escrita em geral e, ainda, estudar os efeitos dessa busca na formação de um bom professor. Por meio de um relato de experiência, serão abordados os percalços encontrados nesta caminhada que visa questionar a formação do aluno de pedagogia - futuro professor - e o que pode ser encontrado em termos de implicações da lei 10.639/2003 nas práticas oferecidas pela universidade.
 Palavras-chave: Escrita. Formação. Ações afirmativas.

2.    A criança na biblioteca: uma viagem de sonhos
Autoria: Dirceu Elenilton Lauermann     (Graduando em Biblioteconomia/UFSC; Graduado em Letras/Inglês e Especialização em Práticas Muldisciplinares pela FACEL/Curitiba).
Resumo:
O espaço da biblioteca se constitui em ambiente propício à descoberta pela criança de um mundo novo, repleto de magias e seduções. O canto da leitura deve ser um espaço lúdico e agradável ao bem-estar da criança. O encantamento da criança com a história e suas ilustrações se dá pela motivação e incentivo, liberdade e manuseio do livro. O objetivo do espaço da leitura na biblioteca é motivar a criança desde cedo a desvendar maravilhosas histórias oferecidas pela literatura infantil. O canto da leitura se transforma também em um lugar de contar e de ouvir, uma viagem ao mundo dos sonhos.

Palavras-chave: Biblioteca. Canto da leitura. Leitura. Motivação


II - GT – Literatura Infantil e Juvenil

 1.      Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa: a literatura infantil como inclusão
Autoria: Ms. Chirley Domingues  (UFSC)

Resumo:
O trabalho que aqui pretendemos apresentar nasce do acompanhamento que temos feito, como supervisora do PNAIC, Pacto de Alfabetização na Idade Certa, projeto do Ministério da Educação do Brasil que objetiva alfabetizar todas as crianças nos três anos iniciais do Ensino Fundamental. Mas, o que este programa tem de diferente dos demais apresentados pelos governos brasileiros até então? Além do aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores, há ainda a distribuição de material - jogos, dicionários e livros literários - para todas as escolas públicas. Dentre os materiais distribuídos, nossa proposta de pesquisa visa analisar o Acervo Complementar indicado para as crianças do 3º ano, que já estão alfabetizadas, e o quanto, com a mediação do professor, esse material contribui para a formação do leitor literário. Para tanto, analisaremos o material de referência do PACTO no que se refere ao Acervo Complementar, bem como as obras que compõem o acervo, no que se refere aos livros de literatura infantil. Bem como vamos analisar algumas atividades sugeridas pelos professores que já estão fazendo uso do material em sala de aula. Assim, vamos entar responder às seguintes perguntas:  Como esse material tem sido apresentado às crianças? Que estratégias são desenvolvidas em sala de aula para o desenvolvimento da leitura de fruição? Qual a concepção de leitura e de literatura que propõe o pacto? Necessário deixar registrado que  vamos dar ênfase ao uso do material em turmas do terceiro ano do Ensino Fundamental, período em que, certamente, há espaço para a leitura individual dos alunos e para estratégias de leitura que efetivamente contribuam para a formação do leitor literário.
Palavras-chave: Literatura Infantil. PNAIC. Leitor.

 2.       Cena de Rua: para ler as imagens do livro de Ângela Lago
Autoria: Ms Maria Laura Pozzobon Spengler (Mestre em Ciências da Linguagem – UNISUL e Doutoranda PPGE/UFSC)
Resumo:
A literatura infantil e juvenil contemporânea está cercada dos mais diversos códigos de linguagem, códigos estes que ultrapassam a leitura linear proporcionada pelas letras no texto verbal escrito. De tal maneira que hoje é concebida como um suporte criativo que proporciona leituras múltiplas destes códigos diversos. Entre eles, a imagem, da ilustração, se destaca como uma das principais possibilidades de ampliação de repertório de leitura por parte do leitor. Visto que, acreditamos que a imagem possa ser lida. Desta maneira, o trabalho aqui proposto vem com a intenção de possibilitar uma leitura das ilustrações do livro de imagem Cena de Rua, da escritora e ilustradora Ângela Lago. O livro de imagem é construído a partir da leitura das ilustrações como suporte narrativo e já nos é sabido que a leitura das imagens é a primeira leitura de mundo manifestada na criança, pois a imagem é uma representação semiconcreta, mais direta que o código verbal escrito, que se apresenta de forma abstrata.  Acreditamos que esta é uma forma de potencializar a leitura, pois as imagens dos livros infantis contribuem para a sensibilização do olhar, que se faz tão necessário para que o leitor, desde muito cedo, identifique as representações pictóricas tão carregadas de significados a serem decifrados e compreendidos do mundo que o cerca. O livro de imagens fornece ao leitor uma extensa gama de possibilidades narrativas. Assim, refletimos sobre o papel da leitura do livro de imagem na literatura infantil, como ponto de partida para construção de conhecimento. 
 
Palavras-chave: Leitura. Livro de imagem. Literatura infantil.

 3.      Amigos da Poesia: compartilhando os bastidores de uma experiência poético-pedagógica
Autoria: Rosilene de Fátima Koscianski da Silveira (Mestre em Educação/UNESC e doutoranda em Educação/UFSC) 
Resumo:
O presente relato trata de uma experiência poético-pedagógica que mostra o encontro e a leitura brincante de Jogo de bola de Cecília Meireles como poema inspirador para ensaiar uma escrita lúdico-poética materializada em Amigos da poesia – um livro com trinta e dois poemas criado pelas crianças do terceiro ano do ensino fundamental. Com o objetivo de favorecer a compreensão, a fruição e escrita do gênero poema foi elaborada uma sequência didática (básica) cujas interações e produções foram registradas com o intuito de perceber e problematizar as possibilidades encontradas na prática da leitura literária com e pelas crianças, mas, sobretudo, destacar as potências em percursos nessa interação. O registro possibilita o compartilhamento e a reflexão dos movimentos realizados. Além disso, narrar os bastidores é mostrar as descobertas, as dificuldades, mas principalmente colocar em relevo a satisfação de autores e organizadores deste “pequeno-grande livro”.

Palavras-chave: Poesia. Inspiração. Autoria.

4. Formação literária na SME. Projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco Autoria: Profª Heliete Schütz Millack  (Mestranda PPGE/UFSC. Professora da SME Florianópolis/SC)

Resumo: O Clube da Leitura: a gente catarinense em foco é um projeto de incentivo à leitura, desenvolvido na Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis (SME). Seu principal objetivo é o de formar leitores e mediadores de leitura, aproximando obra, criador e público leitor e incentivando crianças, adolescentes e adultos ao gosto pelo ato de ler e pela Literatura. Vem formando professores e bibliotecários, entre outros educadores, na perspectiva do conhecimento da produção literária infantil e juvenil catarinense e da conscientização da importância da leitura literária para a formação do cidadão. A metodologia adotada comporta etapas de formação literária dos mediadores, paralelamente colocada em prática com estudantes nas unidades educativas onde esses atuam. São feitos registros dessas etapas no blog do projeto (http://leituracatarinense.blogspot.com). O público atendido na formação compõe-se de educadores do Ensino Fundamental, em parceria com o(a) bibliotecário(a) de sua unidade educativa, e por extensão, estudantes do Ensino Fundamental Regular e EJA. Entre 2009 e 2012, 77 educadores passaram por essa formação, promovendo, em parceria outros 60, atividades de leitura com aproximadamente 5.700 estudantes, por intermédio do Clube. Além disso, houve aquisição de 1271 livros (31) títulos de literatura infantil e juvenil de autores catarinenses, pela SME para o projeto.
Palavras-chave:    Leitura. Literatura Catarinense. Formação.

III.         COMUNICAÇÕES EM MESA TEMÁTICA

1.    Livro: uma viagem que instiga, seduz e ensina
Autoria: Elizete Soares (Secretaria de Educação do Estado de SC/ Pólo Palhoça). Especialização pela Faculdade de Ciências e Letras de Registro; 2- IFSC. Graduação em Letras – Português (UFSC)
Resumo:
Através da leitura, é possível conquistar muitos saberes fundamentais ao crescimento do ser humano. É possível conhecer mundos e costumes diferentes, aventurar-se por caminhos outrora desconhecidos. A leitura literária nas escolas passou a ser um assunto que cria expectativas tanto no aluno quanto no professor, uma vez que os livros paradidáticos procuram transmitir conteúdos contextualizados. A leitura é uma habilidade que permite agir no mundo e com ele interagir, portanto, ter o hábito de ler possibilita ao educando enxergar o mundo de uma maneira mais crítica, criativa e inteligente. Entende-se que a tarefa do educador é, acima de tudo, estimular a apropriação do conhecimento e a descoberta de novos saberes. Para tanto, a leitura vem a ser o ponto de partida para vivenciar emoções extremas, conhecer mundos, viajar, aprender e, sobretudo, crescer. Faz-se necessário a prática da leitura e produção textual como forma de conquistar e formar o leitor aprendiz. É possível e essencial conquistar o aluno e torná-lo um leitor ávido, que lê além das palavras, que lê o mundo e a si mesmo. Tornar a leitura um hábito, uma necessidade, um parâmetro para o saber é um desafio e a meta deste projeto. Além de estimular a leitura de textos de gêneros diversificados; aproximar os alunos leitores dos livros; incentivar a produção de textos. O presente trabalho busca minimizar um problema bastante polêmico nas discussões em torno da influência dos livros na formação do indivíduo: a leitura literária no ensino fundamental.

Palavras-chave: Livro. Leitura literária. Escola. Leitor.

2.    A leitura de horror e a escrita de textos literários: construindo estratégias de apropriação da literatura entre alunos do ensino médio em Florianópolis.
Autoria: Rachel Pantalena Leal . (Especialista em Educação de Jovens e Educação na Diversidade/ UFSC). Professora Substituta de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Aplicação /UFSC.

Resumo:        
Este trabalho apresenta propostas de atividades relacionadas à formação do aluno-leitor, resultantes da experiência escolar entre educandos de segundos anos do ensino médio de Florianópolis e a leitura de contos considerados Ultrarromânticos. Objetivou-se desenvolver a leitura e escrita dos alunos através do contato prazeroso e significatico com a literatura. No desenvolver deste trabalho, utilizamos o conceito letramento literário, conforme Rildo Cosson (2013) e Graça Paulino (2013). Os alunos foram apresentados ao estilo ultrarromântico através de leituras de poemas de Lord Byron e contos como “Solfieri” de Álvares de Azevedo e também “O coração delator” de Edgar Alan Poe. Para esta última leitura, os estudantes ainda puderam assistir a uma peça teatral inspirada no texto do autor norte-americano em um espaço cultural da cidade. Em sala, as turmas puderam discutir características ultrarromânticas presentes em filmes como Dom Juan de Marco (1994) e Entrevista com Vampiro (1995). A discussão sobre o gênero conto, de estilo suspense/horror foi aprofundada, e como produto final da sequência de atividades, os estudantes puderam escrever seus próprios contos. Uma reescrita, após apontamentos da professora, também foi realizada. Nesta, aspectos referentes à construção dos elementos da narrativa foram ressaltados, além de questões ligadas à coerência e coesão textual. A reunião dos contos produzidos resultou em um livro, que foi impresso e lançado pelos estudantes. Observou-se que o diálogo entre leitura literária e outras linguagens artísticas (fílmica e teatral), bem como a produção escrita de literatura familiarizaram com mais sucesso os alunos à leitura, uma vez que reforçaram o caráter de prática social da literatura, afastando da mesma o tradicional papel sacralizado que recebe. Contribuindo, portanto, para a formação de leitores de literatura.
 
Palavra chave: Leitura Literária. Ultrarromantismo. Letramento Literário.
 
IV - GRUPO TEMÁTICO – TEXTO E ENSINO
1.    Crônicas de viagens na literatura brasileira
Autoria: Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando-PPGL/ UFSC)

Resumo:
O presente artigo versa sobre a posição do intelectual Mário de Andrade, ao se referir à obra O turista aprendiz, no que concerne a sua representação e a seu desempenho como escritor voltado a compreender os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste brasileiro. O bojo das visitas etnográficas embutido na obra é sua atenção ao público proletário, na busca pela formulação de uma cultura popular nacional. O escritor modernista assume postura de intelectual comprometido com a sociedade que ele busca representar, em seus escritos e crônicas de viagens dessa mesma obra. Buscamos ensaiar, exclusivamente, sua atuação durante suas andanças nas principais cidades do Norte e Nordeste Brasileiro, com a preocupação de integrar a seus escritos um caráter social.
Palavras-chave: Literatura Brasileira. Crônicas de Viagens. O turista aprendiz. Mário de Andrade. 

2.    Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumentos de leitura.
Autoria: Luciene Fontão (Doutora/ Secretaria de Educação de Florianópolis/SC)

Resumo:
Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumento de leitura é um artigo que trata de analisar o gênero textual crônica de quatro autores, textos que podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos em sala de aula. Os quatro cronistas investigados aqui escrevem para o jornal, tem coluna fixa no Diário Catarinense e chegam ao leitor periodicamente, cada qual com seu estilo, com sua linguagem peculiar e prevendo um leitor específico. Mas, cada um expressa o desejo da leitura e a existência de um leitor que coadune daquele momento único, na busca de uma concordância, ou seja, dialogam com o interlocutor porque querem compartilhar suas impressões sobre fatos, eventos, situações corriqueiras. As autoras falam de momentos íntimos, reportam-se a situações que envolvem o ser e estar no mundo, enquanto que os autores preocupam-se com a política e com as questões mais voltadas à sociedade. Neste artigo, estaremos tratando de mostrar o uso da crônica como suporte para diálogos interativos entre o leitor, o autor e a impressão e/ou expressão sobre o mundo contemporâneo, como instrumento de leitura inicial para viabilizar conceitos, conteúdos e assuntos polêmicos em sala de aula. Vamos comentar a cerca de crônicas de Amilcar Neves, Martha Medeiros, Sérgio da Costa Ramos, Viviane Bevilacqua.
Palavra-chave: Crônica. Jornal. Instrumento. Dialogicidade.


V       MESA TEMÁTICA
METODOLOGIAS EM LÍNGUA PROTUGUESA – INTERTEXTUALIDADES

1.    A Produção Textual e a Intertextualidade
Autoria: Thais Helena Corrêa Dutra (CFNP/Letras/ UFSC )

Resumo:
O propósito da discussão é aprimorar metodologias de produção textual, em especial com alunos do 3º ano do Ensino Médio, que associem: leituras obrigatórias (vestibulares), intertextualidade e produção criativa de texto. As práticas sempre têm como ponto de partida a análise do contexto histórico da obra, que é seguida de uma reflexão acerca dos recortes temáticos sugeridos e, por último, da escolha de uma tipologia e de um gênero textual. A partir do momento que se inicia a produção, percebe-se o potencial criativo dos alunos e o envolvimento deles com o contexto do(s) livro(s). A discussão tem como base uma atividade realizada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado (um dos livros da lista de leituras obrigatórias do vestibular UFSC/2013), em que os alunos leram a obra e promoveram discussões em conjunto com o Professor de Literatura e, em seguida, iniciaram as produções textuais com a opção de escolher tanto a tipologia quanto o gênero. Ao final delas, abrimos espaço para a leitura dos textos e, para deleite de todos, pudemos perceber que os resultados atingiram nossa expectativa de textos repletos de marca de autoria, em que as produções apresentaram-se “altamente maleáveis, dinâmicas e plásticas”, ao gosto de Marcuschi.
Palavras-chave: Leitura.  Intertexto. Produção Criativa.

 
2.    A leitura e a interpretação em questões comparativas
Autoria: Marjorie Nunes Miranda da Rocha (CFNP/Mestre/PGL/UFSC)

Resumo:
A proposta é discutir a metodologia aplicada em sala de aula, com os alunos do Ensino Fundamental do 6º ano, tendo como base uma atividade interdisciplinar realizada a partir da leitura de textos verbais e não verbais. As questões de interpretação tinham como foco desenvolver um olhar crítico sobre o tema, assim como favorecer um maior entendimento dos alunos em questões  comparativas.  O referencial teórico está vinculado as leituras dos textos de João Wanderley Geraldi e Marisa Lajolo,  que  trazem de forma efetiva ideias favoráveis a prática de linguagem e leitura em sala de aula.
Palavras-chave: Interdisciplinar. Comparação. Leitura.
 

VI.  GT – LEITURA E LITERATURA
1. Estrangeirismos na cultura de Santa Catarina
Autoria: Gabriela Dal Bello. (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-Graduação em tradução de línguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Coautoria: Jani Joice Bertochi (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-graduação em tradução de linguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Resumo:
O mundo globalizado de hoje define-se a partir de relações econômicas, comerciais e sociais. O contato entre pessoas e diferentes culturas é contínuo, e isso gera o conhecimento de novas línguas. Por meio desse contato com novas linguagens, a língua inglesa tornou-se a língua universal. E é através desse conhecimento universal da língua inglesa que surgem os estrangeirismos, são palavras emprestadas de outras línguas, e na maioria das vezes esse empréstimo vem da língua inglesa, como é o caso do Brasil. Os estrangeirismos são usados pela massa e durante um longo tempo e por vezes acabam sendo incorporadas ao léxico da língua portuguesa, ou seja, ao seu vocabulário. Este artigo foi desenvolvido para compreender o uso de estrangeirismos por meio das novas tecnologias e diferentes culturas. Pode-se perceber que no estado de Santa Catarina há estrangeirismos muito presentes, vindos dos povos que o colonizaram. A língua é um organismo vivo, de fato os estrangeirismos vão sendo alterados de acordo com a necessidade e uso destas determinadas palavras. Algumas que foram inseridas há algum tempo atrás receberam transformações na escrita, isto é, foram aportuguesadas e muitas foram esquecidas pelo desuso (o produto ao qual foi nomeado não existe mais ou a palavra foi atualizada, ex.: rouge passou a ser chamado de blush). Hoje existe um maior uso de estrangeirismos na fala e essa inserção ocorre devido ao uso frequente das novas tecnologias, onde acontece um maior contato entre culturas. E os responsáveis por esta inserção de novos termos são os jovens, a nova geração. Este artigo foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica e experiências do cotidiano.

Palavras-chave: Estrangeirismos. Léxico. Linguagem. Culturas.

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2     Na Roda de Memórias um convite à viajar pelo tempo: as brincadeiras de ontem e de hoje
Autoria: Gisele Gonçalves. (Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na Universidade Federal de Santa Catarina, Linha Educação e Infância)

Resumo
O presente texto tem como objetivo trazer reflexões acerca de uma experiência exitosa realizada na Semana da Criança de uma Escola Pública Municipal de Florianópolis em 2012, com o foco numa proposta metodológica desenvolvida com as crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, intitulada Roda de Memórias: Brincadeiras de ontem e de hoje: Vamos viajar no tempo? Que teve como objetivo desenvolver a inter-relação - sujeito, memória, tempo e espaço, a fim de incentivar leitores e escritores por meio do lúdico, imaginação e criatividade, a partir da compreensão da escola como um lugar privilegiado de viver a infância em nossos tempos, da Infância como condição social de ser criança e da criança como um sujeito humano de pouca idade, sujeito de direitos e aprendiz de leitor.
Palavras-chave: Criança. Infância. Memórias. Brincadeiras. Contação de histórias. .

terça-feira, 15 de outubro de 2013

OFICINAS IIISAEB2013


1.         OFICINA I
O novo romance histórico brasileiro: Propostas para a leitura no ensino médio

Cristiano Mello de Oliveira
(Doutorando PGL/UFSC)

Resumo :
O romance histórico, estabelecido no Brasil no século XIX- pela escritura de José de Alencar - comporta episódios e acontecimentos históricos que ilustram a história oficial da nação brasileira. No livro As Minas de Prata (1865-1866), a saga dos bandeirantes aventureiros é apresentada com intensa vivacidade e rusticidade, longe do pragmatismo pregado pelos livros históricos didáticos que visam explorar o mesmo assunto. Como sabemos a crítica literária brasileira, afirma que Alencar bebeu na fonte do escritor escocês Walter Scott nos seus clássicos Waverley (1814), Rob Roy (1818) e Ivanhoé (1819). A tríade romanesca apontada também caracteriza aquilo que o escritor francês Honoré de Balzac ilustraria na sua longa jornada literária de costumes: o cotidiano da sociedade francesa no mesmo século. Como podemos observar, a estratégia estilística da paródia, título do clássico ensaio.  A teoria da paródia (1985), da teórica canadense Linda Hutcheon, serviu estrategicamente, como ferramenta necessária para recompor os enredos desses escritores.  Basta observarmos o caso Paulo Setúbal, escritor paulistano, que recria picarescamente o universo historicista da vida da corte no Brasil, especificamente o Primeiro e Segundo Reinado, baseado na leitura de outros historiadores que fizeram o mesmo. A presente oficina pretende abordar de forma panorâmica os principais pressupostos da matriz do romance histórico contemporâneo escrito no Brasil após a publicação do livro Mad Maria (1980), do escritor Márcio Souza. De igual modo, a oficina visa esmiuçar os principais conceitos e formulações de alguns teóricos (Brasil, Argentina, Estados Unidos e Canadá) sobre a estrutura do romance histórico contemporâneo. Portanto, o minicurso visa deixar algumas contribuições para formação de público leitor e ao mesmo tempo como fator instigante para a confecção de novas pesquisas e investigações na área de Literatura.   
Palavras-chave: José de Alencar. Romance Histórico Tradicional. Novo Romance Histórico. Ruy Tapioca e Ana Miranda.

Breve currículo: Cristiano Mello de Oliveira é natural de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, no ano de 1976. Residiu nos Estados Unidos e Canadá durante os anos de 1997 e 1998. É sargento da reserva do Exército Brasileiro. É formado em Letras Português-Inglês e Pedagogia. Possui duas especializações: Literatura Brasileira e História Nacional e Sociologia Política. Pesquisador Capes. Ministrou várias palestras sobre Literatura no Brasil e no exterior. Pertence ao grupo de pesquisa Literatura, História e tradução, liderado pela Prof. Dra. Patrícia Peterle. Mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com a dissertação: “Considerações sobre a Construção Intelectual de Mário de Andrade: OTurista Aprendiz.”  Autor de vários artigos científicos em revistas acadêmicas. Autor do livro Ficção e Documento: Debates e Entrevistas Imaginárias sobre Temas Polêmicos com Mário de Andrade. Atualmente é escritor de crônicas e ensaios literários e cursa o doutorado em Literatura Brasileira pela UFSC, onde desenvolve o tema de pesquisa: “Literatura e História – A presença da Metaficção Historiográfica’ nas obras O proscrito, de Ruy Tapioca e Desmundo, de Ana Miranda.” CV: http://lattes.cnpq.br/0995398868290862

 
2. OFICINA II
Literatura, interação e mídia na educação
Verônica Cúrcio
(NUPILL/UFSC)

Resumo:
Já é senso comum afirmarmos que as novas tecnologias da informação e da comunicação permitem uma nova forma de trabalhar a educação em sala de aula. Nesta oficina, buscaremos ampliar o conhecimento a respeito das possibilidades de ensino-aprendizagem, fomentando discussão sobre recursos midiáticos para a aula de literatura, e sobre conceitos de interação, interatividade por meio da observação de alguns objetos virtuais de aprendizagem voltados para a literatura.
Palavras-chave: Literatura. Educação. Mídia. Interação. Objeto de aprendizagem.

Breve currículo: Verônica Cúrcio. Possui graduação em Letras - Língua e literatura alemãs pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), mestrado em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007) e doutorado em Teoria Literária (2013) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura hipertextual, estatística de textos literários, literatura e informática, mídias na educação e educação a distância. Link para o Lattes: http://lattes.cnpq.br/2771620348557735.

 
3. OFICINA III
Literatura e Psicanálise: professar a/à memória
Mariana De Bastiani  Lange
(Ead/UFSC)

Resumo:
Esta oficina busca compartilhar reflexões e interrogativas acerca da formação do professor no que compete ao reconhecimento das implicações entre o ato de professar e a memória. A história de vida do professor não se aparta de sua prática, portanto, caberia propor um exercício de resgate e questionamento das nuances dessa história que transformou o aluno em professor. Sabemos que o ato de professar confere um endereçamento, no entanto, não percebemos que este endereçamento é concomitantemente um envio que parte da memória e é também a ela que ele se endereça. Ensinamos a fim de fazer memória no outro, porém, mal percebemos que é sobre a nossa memória e suas marcas que estamos falando. Assim, com o apoio das teorias de Jacques Lacan, Jacques Derrida, Sigmundo Freud, Roland Barthes e Didi-Huberman, são levantados questionamentos sobre a trajetória que leva alguns alunos até o quadro-negro, lugar de maestria e saber. De alunos a professores: com a escrita se articula com o professar e como os lugares de saber se movimentam em sua implicação com o rememorar?
Palavras-chave: Professar. Memória. Psicanálise.

Breve currículo: Mariana De Bastiani Lange. Psicanalista, possui graduação em Psicologia - bacharelado, formação de psicólogo e licenciatura -  pela UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) e mestrado em Literatura - Teoria Literária pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e Doutorado em Literatura - Teoria Literária (área: Intertextualidades Contemporâneas) na UFSC. É pesquisadora da Rede Internacional de Pesquisa Escritas da Experiência (Cnpq), oficineira integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Psicanálise, Políticas e Cultura (Cnpq). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicanálise, atuando na clínica psicanalítica, inclusive infantil. Tem experiência como docente nas disciplinas "Psicologia da Educação", "Contribuições das teorias psicanalíticas para a psicopedagogia" e "Procedimentos metodológicos da pesquisa interdisciplinar". Tem interesses voltados aos seguintes temas: psicanálise, clínica, escrita, ensino, literatura, inclusão. Desenvolve pesquisas em torno do tema da escrita e seus efeitos subjetivos, especialmente na área da Educação. Atua como oficineira coordenadora de grupos de Oficina de Escrita adulto e infantil, inclusive grupos de docentes. Professora de Pós-Graduação em Psicopedagogia. Como tema de doutorado, no âmbito da Teoria Literária, pesquisa sobre a interface entre literatura e psicanálise, especificamente sobre as relaçõe entre escrita e memória - a memória como uma escrita. Principais indagações: como formar cidadãos sem medo de escrever? De que modo o empoderamento por meio da escrita pode incidir sobre as questões subjetivas do sujeito, como suas noções de ética e responsabilidade, por exemplo? Que modalidades de ensino (ou antes: que formação docente) podem contribuir para o desenvolvimento destas questões? CV: http://lattes.cnpq.br/7662979297875925