terça-feira, 22 de outubro de 2013

LISTA DE COMUNICAÇÕES ACEITAS PARA APRESENTAÇÃO NO IIISAEB2013

COMUNICAÇÕES ACEITAS PARA  O IIISAEB2013
E PROJETOS DE PESQUISA PARA INCENTIVO À LEITURA, À ESCRITA E À LITERATURA 

I. RELATOS E PÔSTERES

 1.    Os percalços da escrita acadêmica, a formação do Pedagogo e as Ações Afirmativas
Autoria: Mariana De Bastiani Lange (Doutorado, UFSC)
Coautoria: Camila Santana e Ivanilde Ferreira (Graduandas  de Pedagogia/UFSC)
Resumo:
Com a finalidade de questionar sobre a formação do aluno do curso de Pedagogia, no que concerne às habilidades com a leitura e com a escrita, buscou-se aproximação com as Ações Afirmativas pautadas pela lei 10.639/2003. O presente trabalho busca compreender as vias de efetivação desta lei, uma vez que relata a experiência de duas alunas do curso de Pedagogia da UFSC, alunas cotistas e negras, que gostariam de aprender mais sobre a escrita acadêmica, a expressão escrita em geral e, ainda, estudar os efeitos dessa busca na formação de um bom professor. Por meio de um relato de experiência, serão abordados os percalços encontrados nesta caminhada que visa questionar a formação do aluno de pedagogia - futuro professor - e o que pode ser encontrado em termos de implicações da lei 10.639/2003 nas práticas oferecidas pela universidade.
 Palavras-chave: Escrita. Formação. Ações afirmativas.

2.    A criança na biblioteca: uma viagem de sonhos
Autoria: Dirceu Elenilton Lauermann     (Graduando em Biblioteconomia/UFSC; Graduado em Letras/Inglês e Especialização em Práticas Muldisciplinares pela FACEL/Curitiba).
Resumo:
O espaço da biblioteca se constitui em ambiente propício à descoberta pela criança de um mundo novo, repleto de magias e seduções. O canto da leitura deve ser um espaço lúdico e agradável ao bem-estar da criança. O encantamento da criança com a história e suas ilustrações se dá pela motivação e incentivo, liberdade e manuseio do livro. O objetivo do espaço da leitura na biblioteca é motivar a criança desde cedo a desvendar maravilhosas histórias oferecidas pela literatura infantil. O canto da leitura se transforma também em um lugar de contar e de ouvir, uma viagem ao mundo dos sonhos.

Palavras-chave: Biblioteca. Canto da leitura. Leitura. Motivação


II - GT – Literatura Infantil e Juvenil

 1.      Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa: a literatura infantil como inclusão
Autoria: Ms. Chirley Domingues  (UFSC)

Resumo:
O trabalho que aqui pretendemos apresentar nasce do acompanhamento que temos feito, como supervisora do PNAIC, Pacto de Alfabetização na Idade Certa, projeto do Ministério da Educação do Brasil que objetiva alfabetizar todas as crianças nos três anos iniciais do Ensino Fundamental. Mas, o que este programa tem de diferente dos demais apresentados pelos governos brasileiros até então? Além do aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores, há ainda a distribuição de material - jogos, dicionários e livros literários - para todas as escolas públicas. Dentre os materiais distribuídos, nossa proposta de pesquisa visa analisar o Acervo Complementar indicado para as crianças do 3º ano, que já estão alfabetizadas, e o quanto, com a mediação do professor, esse material contribui para a formação do leitor literário. Para tanto, analisaremos o material de referência do PACTO no que se refere ao Acervo Complementar, bem como as obras que compõem o acervo, no que se refere aos livros de literatura infantil. Bem como vamos analisar algumas atividades sugeridas pelos professores que já estão fazendo uso do material em sala de aula. Assim, vamos entar responder às seguintes perguntas:  Como esse material tem sido apresentado às crianças? Que estratégias são desenvolvidas em sala de aula para o desenvolvimento da leitura de fruição? Qual a concepção de leitura e de literatura que propõe o pacto? Necessário deixar registrado que  vamos dar ênfase ao uso do material em turmas do terceiro ano do Ensino Fundamental, período em que, certamente, há espaço para a leitura individual dos alunos e para estratégias de leitura que efetivamente contribuam para a formação do leitor literário.
Palavras-chave: Literatura Infantil. PNAIC. Leitor.

 2.       Cena de Rua: para ler as imagens do livro de Ângela Lago
Autoria: Ms Maria Laura Pozzobon Spengler (Mestre em Ciências da Linguagem – UNISUL e Doutoranda PPGE/UFSC)
Resumo:
A literatura infantil e juvenil contemporânea está cercada dos mais diversos códigos de linguagem, códigos estes que ultrapassam a leitura linear proporcionada pelas letras no texto verbal escrito. De tal maneira que hoje é concebida como um suporte criativo que proporciona leituras múltiplas destes códigos diversos. Entre eles, a imagem, da ilustração, se destaca como uma das principais possibilidades de ampliação de repertório de leitura por parte do leitor. Visto que, acreditamos que a imagem possa ser lida. Desta maneira, o trabalho aqui proposto vem com a intenção de possibilitar uma leitura das ilustrações do livro de imagem Cena de Rua, da escritora e ilustradora Ângela Lago. O livro de imagem é construído a partir da leitura das ilustrações como suporte narrativo e já nos é sabido que a leitura das imagens é a primeira leitura de mundo manifestada na criança, pois a imagem é uma representação semiconcreta, mais direta que o código verbal escrito, que se apresenta de forma abstrata.  Acreditamos que esta é uma forma de potencializar a leitura, pois as imagens dos livros infantis contribuem para a sensibilização do olhar, que se faz tão necessário para que o leitor, desde muito cedo, identifique as representações pictóricas tão carregadas de significados a serem decifrados e compreendidos do mundo que o cerca. O livro de imagens fornece ao leitor uma extensa gama de possibilidades narrativas. Assim, refletimos sobre o papel da leitura do livro de imagem na literatura infantil, como ponto de partida para construção de conhecimento. 
 
Palavras-chave: Leitura. Livro de imagem. Literatura infantil.

 3.      Amigos da Poesia: compartilhando os bastidores de uma experiência poético-pedagógica
Autoria: Rosilene de Fátima Koscianski da Silveira (Mestre em Educação/UNESC e doutoranda em Educação/UFSC) 
Resumo:
O presente relato trata de uma experiência poético-pedagógica que mostra o encontro e a leitura brincante de Jogo de bola de Cecília Meireles como poema inspirador para ensaiar uma escrita lúdico-poética materializada em Amigos da poesia – um livro com trinta e dois poemas criado pelas crianças do terceiro ano do ensino fundamental. Com o objetivo de favorecer a compreensão, a fruição e escrita do gênero poema foi elaborada uma sequência didática (básica) cujas interações e produções foram registradas com o intuito de perceber e problematizar as possibilidades encontradas na prática da leitura literária com e pelas crianças, mas, sobretudo, destacar as potências em percursos nessa interação. O registro possibilita o compartilhamento e a reflexão dos movimentos realizados. Além disso, narrar os bastidores é mostrar as descobertas, as dificuldades, mas principalmente colocar em relevo a satisfação de autores e organizadores deste “pequeno-grande livro”.

Palavras-chave: Poesia. Inspiração. Autoria.

4. Formação literária na SME. Projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco Autoria: Profª Heliete Schütz Millack  (Mestranda PPGE/UFSC. Professora da SME Florianópolis/SC)

Resumo: O Clube da Leitura: a gente catarinense em foco é um projeto de incentivo à leitura, desenvolvido na Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis (SME). Seu principal objetivo é o de formar leitores e mediadores de leitura, aproximando obra, criador e público leitor e incentivando crianças, adolescentes e adultos ao gosto pelo ato de ler e pela Literatura. Vem formando professores e bibliotecários, entre outros educadores, na perspectiva do conhecimento da produção literária infantil e juvenil catarinense e da conscientização da importância da leitura literária para a formação do cidadão. A metodologia adotada comporta etapas de formação literária dos mediadores, paralelamente colocada em prática com estudantes nas unidades educativas onde esses atuam. São feitos registros dessas etapas no blog do projeto (http://leituracatarinense.blogspot.com). O público atendido na formação compõe-se de educadores do Ensino Fundamental, em parceria com o(a) bibliotecário(a) de sua unidade educativa, e por extensão, estudantes do Ensino Fundamental Regular e EJA. Entre 2009 e 2012, 77 educadores passaram por essa formação, promovendo, em parceria outros 60, atividades de leitura com aproximadamente 5.700 estudantes, por intermédio do Clube. Além disso, houve aquisição de 1271 livros (31) títulos de literatura infantil e juvenil de autores catarinenses, pela SME para o projeto.
Palavras-chave:    Leitura. Literatura Catarinense. Formação.

III.         COMUNICAÇÕES EM MESA TEMÁTICA

1.    Livro: uma viagem que instiga, seduz e ensina
Autoria: Elizete Soares (Secretaria de Educação do Estado de SC/ Pólo Palhoça). Especialização pela Faculdade de Ciências e Letras de Registro; 2- IFSC. Graduação em Letras – Português (UFSC)
Resumo:
Através da leitura, é possível conquistar muitos saberes fundamentais ao crescimento do ser humano. É possível conhecer mundos e costumes diferentes, aventurar-se por caminhos outrora desconhecidos. A leitura literária nas escolas passou a ser um assunto que cria expectativas tanto no aluno quanto no professor, uma vez que os livros paradidáticos procuram transmitir conteúdos contextualizados. A leitura é uma habilidade que permite agir no mundo e com ele interagir, portanto, ter o hábito de ler possibilita ao educando enxergar o mundo de uma maneira mais crítica, criativa e inteligente. Entende-se que a tarefa do educador é, acima de tudo, estimular a apropriação do conhecimento e a descoberta de novos saberes. Para tanto, a leitura vem a ser o ponto de partida para vivenciar emoções extremas, conhecer mundos, viajar, aprender e, sobretudo, crescer. Faz-se necessário a prática da leitura e produção textual como forma de conquistar e formar o leitor aprendiz. É possível e essencial conquistar o aluno e torná-lo um leitor ávido, que lê além das palavras, que lê o mundo e a si mesmo. Tornar a leitura um hábito, uma necessidade, um parâmetro para o saber é um desafio e a meta deste projeto. Além de estimular a leitura de textos de gêneros diversificados; aproximar os alunos leitores dos livros; incentivar a produção de textos. O presente trabalho busca minimizar um problema bastante polêmico nas discussões em torno da influência dos livros na formação do indivíduo: a leitura literária no ensino fundamental.

Palavras-chave: Livro. Leitura literária. Escola. Leitor.

2.    A leitura de horror e a escrita de textos literários: construindo estratégias de apropriação da literatura entre alunos do ensino médio em Florianópolis.
Autoria: Rachel Pantalena Leal . (Especialista em Educação de Jovens e Educação na Diversidade/ UFSC). Professora Substituta de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Aplicação /UFSC.

Resumo:        
Este trabalho apresenta propostas de atividades relacionadas à formação do aluno-leitor, resultantes da experiência escolar entre educandos de segundos anos do ensino médio de Florianópolis e a leitura de contos considerados Ultrarromânticos. Objetivou-se desenvolver a leitura e escrita dos alunos através do contato prazeroso e significatico com a literatura. No desenvolver deste trabalho, utilizamos o conceito letramento literário, conforme Rildo Cosson (2013) e Graça Paulino (2013). Os alunos foram apresentados ao estilo ultrarromântico através de leituras de poemas de Lord Byron e contos como “Solfieri” de Álvares de Azevedo e também “O coração delator” de Edgar Alan Poe. Para esta última leitura, os estudantes ainda puderam assistir a uma peça teatral inspirada no texto do autor norte-americano em um espaço cultural da cidade. Em sala, as turmas puderam discutir características ultrarromânticas presentes em filmes como Dom Juan de Marco (1994) e Entrevista com Vampiro (1995). A discussão sobre o gênero conto, de estilo suspense/horror foi aprofundada, e como produto final da sequência de atividades, os estudantes puderam escrever seus próprios contos. Uma reescrita, após apontamentos da professora, também foi realizada. Nesta, aspectos referentes à construção dos elementos da narrativa foram ressaltados, além de questões ligadas à coerência e coesão textual. A reunião dos contos produzidos resultou em um livro, que foi impresso e lançado pelos estudantes. Observou-se que o diálogo entre leitura literária e outras linguagens artísticas (fílmica e teatral), bem como a produção escrita de literatura familiarizaram com mais sucesso os alunos à leitura, uma vez que reforçaram o caráter de prática social da literatura, afastando da mesma o tradicional papel sacralizado que recebe. Contribuindo, portanto, para a formação de leitores de literatura.
 
Palavra chave: Leitura Literária. Ultrarromantismo. Letramento Literário.
 
IV - GRUPO TEMÁTICO – TEXTO E ENSINO
1.    Crônicas de viagens na literatura brasileira
Autoria: Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando-PPGL/ UFSC)

Resumo:
O presente artigo versa sobre a posição do intelectual Mário de Andrade, ao se referir à obra O turista aprendiz, no que concerne a sua representação e a seu desempenho como escritor voltado a compreender os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste brasileiro. O bojo das visitas etnográficas embutido na obra é sua atenção ao público proletário, na busca pela formulação de uma cultura popular nacional. O escritor modernista assume postura de intelectual comprometido com a sociedade que ele busca representar, em seus escritos e crônicas de viagens dessa mesma obra. Buscamos ensaiar, exclusivamente, sua atuação durante suas andanças nas principais cidades do Norte e Nordeste Brasileiro, com a preocupação de integrar a seus escritos um caráter social.
Palavras-chave: Literatura Brasileira. Crônicas de Viagens. O turista aprendiz. Mário de Andrade. 

2.    Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumentos de leitura.
Autoria: Luciene Fontão (Doutora/ Secretaria de Educação de Florianópolis/SC)

Resumo:
Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumento de leitura é um artigo que trata de analisar o gênero textual crônica de quatro autores, textos que podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos em sala de aula. Os quatro cronistas investigados aqui escrevem para o jornal, tem coluna fixa no Diário Catarinense e chegam ao leitor periodicamente, cada qual com seu estilo, com sua linguagem peculiar e prevendo um leitor específico. Mas, cada um expressa o desejo da leitura e a existência de um leitor que coadune daquele momento único, na busca de uma concordância, ou seja, dialogam com o interlocutor porque querem compartilhar suas impressões sobre fatos, eventos, situações corriqueiras. As autoras falam de momentos íntimos, reportam-se a situações que envolvem o ser e estar no mundo, enquanto que os autores preocupam-se com a política e com as questões mais voltadas à sociedade. Neste artigo, estaremos tratando de mostrar o uso da crônica como suporte para diálogos interativos entre o leitor, o autor e a impressão e/ou expressão sobre o mundo contemporâneo, como instrumento de leitura inicial para viabilizar conceitos, conteúdos e assuntos polêmicos em sala de aula. Vamos comentar a cerca de crônicas de Amilcar Neves, Martha Medeiros, Sérgio da Costa Ramos, Viviane Bevilacqua.
Palavra-chave: Crônica. Jornal. Instrumento. Dialogicidade.


V       MESA TEMÁTICA
METODOLOGIAS EM LÍNGUA PROTUGUESA – INTERTEXTUALIDADES

1.    A Produção Textual e a Intertextualidade
Autoria: Thais Helena Corrêa Dutra (CFNP/Letras/ UFSC )

Resumo:
O propósito da discussão é aprimorar metodologias de produção textual, em especial com alunos do 3º ano do Ensino Médio, que associem: leituras obrigatórias (vestibulares), intertextualidade e produção criativa de texto. As práticas sempre têm como ponto de partida a análise do contexto histórico da obra, que é seguida de uma reflexão acerca dos recortes temáticos sugeridos e, por último, da escolha de uma tipologia e de um gênero textual. A partir do momento que se inicia a produção, percebe-se o potencial criativo dos alunos e o envolvimento deles com o contexto do(s) livro(s). A discussão tem como base uma atividade realizada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado (um dos livros da lista de leituras obrigatórias do vestibular UFSC/2013), em que os alunos leram a obra e promoveram discussões em conjunto com o Professor de Literatura e, em seguida, iniciaram as produções textuais com a opção de escolher tanto a tipologia quanto o gênero. Ao final delas, abrimos espaço para a leitura dos textos e, para deleite de todos, pudemos perceber que os resultados atingiram nossa expectativa de textos repletos de marca de autoria, em que as produções apresentaram-se “altamente maleáveis, dinâmicas e plásticas”, ao gosto de Marcuschi.
Palavras-chave: Leitura.  Intertexto. Produção Criativa.

 
2.    A leitura e a interpretação em questões comparativas
Autoria: Marjorie Nunes Miranda da Rocha (CFNP/Mestre/PGL/UFSC)

Resumo:
A proposta é discutir a metodologia aplicada em sala de aula, com os alunos do Ensino Fundamental do 6º ano, tendo como base uma atividade interdisciplinar realizada a partir da leitura de textos verbais e não verbais. As questões de interpretação tinham como foco desenvolver um olhar crítico sobre o tema, assim como favorecer um maior entendimento dos alunos em questões  comparativas.  O referencial teórico está vinculado as leituras dos textos de João Wanderley Geraldi e Marisa Lajolo,  que  trazem de forma efetiva ideias favoráveis a prática de linguagem e leitura em sala de aula.
Palavras-chave: Interdisciplinar. Comparação. Leitura.
 

VI.  GT – LEITURA E LITERATURA
1. Estrangeirismos na cultura de Santa Catarina
Autoria: Gabriela Dal Bello. (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-Graduação em tradução de línguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Coautoria: Jani Joice Bertochi (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-graduação em tradução de linguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Resumo:
O mundo globalizado de hoje define-se a partir de relações econômicas, comerciais e sociais. O contato entre pessoas e diferentes culturas é contínuo, e isso gera o conhecimento de novas línguas. Por meio desse contato com novas linguagens, a língua inglesa tornou-se a língua universal. E é através desse conhecimento universal da língua inglesa que surgem os estrangeirismos, são palavras emprestadas de outras línguas, e na maioria das vezes esse empréstimo vem da língua inglesa, como é o caso do Brasil. Os estrangeirismos são usados pela massa e durante um longo tempo e por vezes acabam sendo incorporadas ao léxico da língua portuguesa, ou seja, ao seu vocabulário. Este artigo foi desenvolvido para compreender o uso de estrangeirismos por meio das novas tecnologias e diferentes culturas. Pode-se perceber que no estado de Santa Catarina há estrangeirismos muito presentes, vindos dos povos que o colonizaram. A língua é um organismo vivo, de fato os estrangeirismos vão sendo alterados de acordo com a necessidade e uso destas determinadas palavras. Algumas que foram inseridas há algum tempo atrás receberam transformações na escrita, isto é, foram aportuguesadas e muitas foram esquecidas pelo desuso (o produto ao qual foi nomeado não existe mais ou a palavra foi atualizada, ex.: rouge passou a ser chamado de blush). Hoje existe um maior uso de estrangeirismos na fala e essa inserção ocorre devido ao uso frequente das novas tecnologias, onde acontece um maior contato entre culturas. E os responsáveis por esta inserção de novos termos são os jovens, a nova geração. Este artigo foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica e experiências do cotidiano.

Palavras-chave: Estrangeirismos. Léxico. Linguagem. Culturas.

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2     Na Roda de Memórias um convite à viajar pelo tempo: as brincadeiras de ontem e de hoje
Autoria: Gisele Gonçalves. (Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na Universidade Federal de Santa Catarina, Linha Educação e Infância)

Resumo
O presente texto tem como objetivo trazer reflexões acerca de uma experiência exitosa realizada na Semana da Criança de uma Escola Pública Municipal de Florianópolis em 2012, com o foco numa proposta metodológica desenvolvida com as crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, intitulada Roda de Memórias: Brincadeiras de ontem e de hoje: Vamos viajar no tempo? Que teve como objetivo desenvolver a inter-relação - sujeito, memória, tempo e espaço, a fim de incentivar leitores e escritores por meio do lúdico, imaginação e criatividade, a partir da compreensão da escola como um lugar privilegiado de viver a infância em nossos tempos, da Infância como condição social de ser criança e da criança como um sujeito humano de pouca idade, sujeito de direitos e aprendiz de leitor.
Palavras-chave: Criança. Infância. Memórias. Brincadeiras. Contação de histórias. .

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