E PROJETOS DE PESQUISA PARA INCENTIVO À LEITURA, À ESCRITA E À LITERATURA
I. RELATOS E PÔSTERES
Autoria:
Mariana De Bastiani Lange (Doutorado, UFSC)
Coautoria:
Camila Santana e Ivanilde Ferreira (Graduandas de Pedagogia/UFSC)
Resumo:
Com
a finalidade de questionar sobre a formação do aluno do curso de Pedagogia, no
que concerne às habilidades com a leitura e com a escrita, buscou-se
aproximação com as Ações Afirmativas pautadas pela lei 10.639/2003. O presente
trabalho busca compreender as vias de efetivação desta lei, uma vez que relata
a experiência de duas alunas do curso de Pedagogia da UFSC, alunas cotistas e
negras, que gostariam de aprender mais sobre a escrita acadêmica, a expressão
escrita em geral e, ainda, estudar os efeitos dessa busca na formação de um bom
professor. Por meio de um relato de experiência, serão abordados os percalços
encontrados nesta caminhada que visa questionar a formação do aluno de
pedagogia - futuro professor - e o que pode ser encontrado em termos de
implicações da lei 10.639/2003 nas práticas oferecidas pela universidade.
2.
A
criança na biblioteca: uma viagem de sonhos
Autoria: Dirceu Elenilton Lauermann (Graduando em Biblioteconomia/UFSC; Graduado em Letras/Inglês e Especialização em Práticas Muldisciplinares pela FACEL/Curitiba).
Autoria: Dirceu Elenilton Lauermann (Graduando em Biblioteconomia/UFSC; Graduado em Letras/Inglês e Especialização em Práticas Muldisciplinares pela FACEL/Curitiba).
Resumo:
O
espaço da biblioteca se constitui em ambiente propício à descoberta pela
criança de um mundo novo, repleto de magias e seduções. O canto da leitura deve
ser um espaço lúdico e agradável ao bem-estar da criança. O encantamento da
criança com a história e suas ilustrações se dá pela motivação e incentivo,
liberdade e manuseio do livro. O objetivo do espaço da leitura na biblioteca é
motivar a criança desde cedo a desvendar maravilhosas histórias oferecidas pela
literatura infantil. O canto da leitura se transforma também em um lugar de
contar e de ouvir, uma viagem ao mundo dos sonhos.
Palavras-chave: Biblioteca. Canto da leitura. Leitura. Motivação
Resumo:
O trabalho que aqui pretendemos apresentar nasce do acompanhamento que
temos feito, como supervisora do PNAIC, Pacto de Alfabetização na Idade Certa,
projeto do Ministério da Educação do Brasil que objetiva alfabetizar todas as
crianças nos três anos iniciais do Ensino Fundamental. Mas, o que este programa
tem de diferente dos demais apresentados pelos governos brasileiros até então?
Além do aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores, há ainda a
distribuição de material - jogos, dicionários e livros literários - para todas
as escolas públicas. Dentre os materiais distribuídos, nossa proposta de
pesquisa visa analisar o Acervo Complementar indicado para as crianças do 3º
ano, que já estão alfabetizadas, e o quanto, com a mediação do professor, esse
material contribui para a formação do leitor literário. Para tanto,
analisaremos o material de referência do PACTO no que se refere ao Acervo
Complementar, bem como as obras que compõem o acervo, no que se refere aos
livros de literatura infantil. Bem como vamos analisar algumas atividades
sugeridas pelos professores que já estão fazendo uso do material em sala de aula.
Assim, vamos entar responder às seguintes perguntas: Como esse material
tem sido apresentado às crianças? Que estratégias são desenvolvidas em sala de
aula para o desenvolvimento da leitura de fruição? Qual a concepção de leitura
e de literatura que propõe o pacto? Necessário deixar registrado que
vamos dar ênfase ao uso do material em turmas do terceiro ano do Ensino
Fundamental, período em que, certamente, há espaço para a leitura individual
dos alunos e para estratégias de leitura que efetivamente contribuam para a
formação do leitor literário.
Palavras-chave: Literatura Infantil. PNAIC. Leitor.Autoria: Ms Maria Laura Pozzobon Spengler (Mestre em Ciências da Linguagem – UNISUL e Doutoranda PPGE/UFSC)
Resumo:
A literatura infantil e juvenil contemporânea está
cercada dos mais diversos códigos de linguagem, códigos estes que ultrapassam a
leitura linear proporcionada pelas letras no texto verbal escrito. De tal
maneira que hoje é concebida como um suporte criativo que proporciona leituras
múltiplas destes códigos diversos. Entre eles, a imagem, da ilustração, se
destaca como uma das principais possibilidades de ampliação de repertório de
leitura por parte do leitor. Visto que, acreditamos que a imagem possa ser
lida. Desta maneira, o trabalho aqui proposto vem com a intenção de
possibilitar uma leitura das ilustrações do livro de imagem Cena de Rua, da escritora
e ilustradora Ângela Lago. O livro de imagem é construído a partir da leitura
das ilustrações como suporte narrativo e já nos é sabido que a leitura das
imagens é a primeira leitura de mundo manifestada na criança, pois a imagem é
uma representação semiconcreta, mais direta que o código verbal escrito, que se
apresenta de forma abstrata. Acreditamos que esta é uma forma de
potencializar a leitura, pois as imagens dos livros infantis contribuem para a
sensibilização do olhar, que se faz tão necessário para que o leitor, desde
muito cedo, identifique as representações pictóricas tão carregadas de
significados a serem decifrados e compreendidos do mundo que o cerca. O livro
de imagens fornece ao leitor uma extensa gama de possibilidades narrativas.
Assim, refletimos sobre o papel da leitura do livro de imagem na literatura
infantil, como ponto de partida para construção de conhecimento.
3 .
Amigos da Poesia: compartilhando
os bastidores de uma experiência poético-pedagógica
Autoria: Rosilene de Fátima Koscianski da
Silveira (Mestre em Educação/UNESC e doutoranda em Educação/UFSC)
Palavras-chave: Poesia. Inspiração. Autoria.
4. Formação literária na SME. Projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco Autoria: Profª Heliete Schütz Millack (Mestranda PPGE/UFSC. Professora da SME Florianópolis/SC)
III. COMUNICAÇÕES EM MESA TEMÁTICA
1. Livro: uma viagem que instiga, seduz e ensina
Autoria: Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando-PPGL/ UFSC)
1. A Produção Textual e a Intertextualidade
Autoria: Thais Helena Corrêa Dutra (CFNP/Letras/ UFSC )
Autoria: Gabriela Dal Bello. (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-Graduação em tradução de línguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Palavras-chave: Estrangeirismos. Léxico. Linguagem. Culturas.
Autoria: Gisele Gonçalves. (Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na Universidade Federal de Santa Catarina, Linha Educação e Infância)
Palavras-chave: Leitura. Livro
de imagem. Literatura infantil.
Resumo:
O
presente relato trata de uma experiência poético-pedagógica que mostra o
encontro e a leitura brincante de Jogo de bola de Cecília Meireles como poema
inspirador para ensaiar uma escrita lúdico-poética materializada em Amigos da
poesia – um livro com trinta e dois poemas criado pelas crianças do terceiro
ano do ensino fundamental. Com o objetivo de favorecer a compreensão, a fruição
e escrita do gênero poema foi elaborada uma sequência didática (básica) cujas
interações e produções foram registradas com o intuito de perceber e
problematizar as possibilidades encontradas na prática da leitura literária com
e pelas crianças, mas, sobretudo, destacar as potências em percursos nessa
interação. O registro possibilita o compartilhamento e a reflexão dos
movimentos realizados. Além disso, narrar os bastidores é mostrar as
descobertas, as dificuldades, mas principalmente colocar em relevo a satisfação
de autores e organizadores deste “pequeno-grande livro”.
Palavras-chave: Poesia. Inspiração. Autoria.
4. Formação literária na SME. Projeto Clube da Leitura: a gente catarinense em foco Autoria: Profª Heliete Schütz Millack (Mestranda PPGE/UFSC. Professora da SME Florianópolis/SC)
Resumo: O Clube da Leitura: a gente catarinense em foco é um projeto de incentivo à leitura, desenvolvido na Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis (SME). Seu principal objetivo é o de formar leitores e mediadores de leitura, aproximando obra, criador e público leitor e incentivando crianças, adolescentes e adultos ao gosto pelo ato de ler e pela Literatura. Vem formando professores e bibliotecários, entre outros educadores, na perspectiva do conhecimento da produção literária infantil e juvenil catarinense e da conscientização da importância da leitura literária para a formação do cidadão. A metodologia adotada comporta etapas de formação literária dos mediadores, paralelamente colocada em prática com estudantes nas unidades educativas onde esses atuam. São feitos registros dessas etapas no blog do projeto (http://leituracatarinense.blogspot.com). O público atendido na formação compõe-se de educadores do Ensino Fundamental, em parceria com o(a) bibliotecário(a) de sua unidade educativa, e por extensão, estudantes do Ensino Fundamental Regular e EJA. Entre 2009 e 2012, 77 educadores passaram por essa formação, promovendo, em parceria outros 60, atividades de leitura com aproximadamente 5.700 estudantes, por intermédio do Clube. Além disso, houve aquisição de 1271 livros (31) títulos de literatura infantil e juvenil de autores catarinenses, pela SME para o projeto.
Palavras-chave: Leitura. Literatura Catarinense. Formação.III. COMUNICAÇÕES EM MESA TEMÁTICA
1. Livro: uma viagem que instiga, seduz e ensina
Autoria: Elizete Soares (Secretaria de Educação do Estado
de SC/ Pólo Palhoça). Especialização pela Faculdade de Ciências e Letras de
Registro; 2- IFSC. Graduação em Letras – Português (UFSC)
Resumo:
Através
da leitura, é possível conquistar muitos saberes fundamentais ao crescimento do
ser humano. É possível conhecer mundos e costumes diferentes, aventurar-se por
caminhos outrora desconhecidos. A leitura literária nas escolas passou a ser um
assunto que cria expectativas tanto no aluno quanto no professor, uma vez que
os livros paradidáticos procuram transmitir conteúdos contextualizados. A
leitura é uma habilidade que permite agir no mundo e com ele interagir,
portanto, ter o hábito de ler possibilita ao educando enxergar o mundo de uma
maneira mais crítica, criativa e inteligente. Entende-se que a tarefa do
educador é, acima de tudo, estimular a apropriação do conhecimento e a
descoberta de novos saberes. Para tanto, a leitura vem a ser o ponto de partida
para vivenciar emoções extremas, conhecer mundos, viajar, aprender e,
sobretudo, crescer. Faz-se necessário a prática da leitura e produção textual
como forma de conquistar e formar o leitor aprendiz. É possível e essencial
conquistar o aluno e torná-lo um leitor ávido, que lê além das palavras, que lê
o mundo e a si mesmo. Tornar a leitura um hábito, uma necessidade, um parâmetro
para o saber é um desafio e a meta deste projeto. Além de estimular a leitura
de textos de gêneros diversificados; aproximar os alunos leitores dos livros;
incentivar a produção de textos. O presente trabalho busca minimizar um
problema bastante polêmico nas discussões em torno da influência dos livros na
formação do indivíduo: a leitura literária no ensino fundamental.
Palavras-chave:
Livro. Leitura literária. Escola. Leitor.
2.
A
leitura de horror e a escrita de textos literários: construindo estratégias de
apropriação da literatura entre alunos do ensino médio em Florianópolis.
Autoria: Rachel Pantalena Leal . (Especialista em Educação de Jovens e Educação na Diversidade/ UFSC). Professora Substituta de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Aplicação /UFSC.
Autoria: Rachel Pantalena Leal . (Especialista em Educação de Jovens e Educação na Diversidade/ UFSC). Professora Substituta de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Aplicação /UFSC.
Resumo:
Este
trabalho apresenta propostas de atividades relacionadas à formação do
aluno-leitor, resultantes da experiência escolar entre educandos de segundos
anos do ensino médio de Florianópolis e a leitura de contos considerados
Ultrarromânticos. Objetivou-se desenvolver a leitura e escrita dos alunos
através do contato prazeroso e significatico com a literatura. No desenvolver
deste trabalho, utilizamos o conceito letramento literário, conforme Rildo
Cosson (2013) e Graça Paulino (2013). Os alunos foram apresentados ao estilo
ultrarromântico através de leituras de poemas de Lord Byron e contos como
“Solfieri” de Álvares de Azevedo e também “O coração delator” de Edgar Alan
Poe. Para esta última leitura, os estudantes ainda puderam assistir a uma peça
teatral inspirada no texto do autor norte-americano em um espaço cultural da
cidade. Em sala, as turmas puderam discutir características ultrarromânticas
presentes em filmes como Dom Juan de Marco (1994) e Entrevista com Vampiro
(1995). A discussão sobre o gênero conto, de estilo suspense/horror foi
aprofundada, e como produto final da sequência de atividades, os estudantes
puderam escrever seus próprios contos. Uma reescrita, após apontamentos da
professora, também foi realizada. Nesta, aspectos referentes à construção dos
elementos da narrativa foram ressaltados, além de questões ligadas à coerência
e coesão textual. A reunião dos contos produzidos resultou em um livro, que foi
impresso e lançado pelos estudantes. Observou-se que o diálogo entre leitura
literária e outras linguagens artísticas (fílmica e teatral), bem como a
produção escrita de literatura familiarizaram com mais sucesso os alunos à
leitura, uma vez que reforçaram o caráter de prática social da literatura,
afastando da mesma o tradicional papel sacralizado que recebe. Contribuindo,
portanto, para a formação de leitores de literatura.
Palavra
chave: Leitura Literária. Ultrarromantismo. Letramento Literário.
IV - GRUPO TEMÁTICO – TEXTO E ENSINO
1.
Crônicas
de viagens na literatura brasileira Autoria: Cristiano Mello de Oliveira (Doutorando-PPGL/ UFSC)
Resumo:
O presente artigo versa sobre a posição do
intelectual Mário de Andrade, ao se referir à obra O turista aprendiz, no que
concerne a sua representação e a seu desempenho como escritor voltado a compreender
os problemas sociais, durante sua estada nos estados do Norte e do Nordeste
brasileiro. O bojo das visitas etnográficas embutido na obra é sua atenção ao
público proletário, na busca pela formulação de uma cultura popular nacional. O
escritor modernista assume postura de intelectual comprometido com a sociedade
que ele busca representar, em seus escritos e crônicas de viagens dessa mesma
obra. Buscamos ensaiar, exclusivamente, sua atuação durante suas andanças nas
principais cidades do Norte e Nordeste Brasileiro, com a preocupação de
integrar a seus escritos um caráter social.
Palavras-chave:
Literatura Brasileira. Crônicas de Viagens. O turista aprendiz. Mário de
Andrade.
2. Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumentos de
leitura.
Autoria:
Luciene Fontão (Doutora/ Secretaria de Educação de Florianópolis/SC)
Resumo:
Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumento de leitura é um artigo que trata de analisar o gênero textual crônica de quatro autores, textos que podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos em sala de aula. Os quatro cronistas investigados aqui escrevem para o jornal, tem coluna fixa no Diário Catarinense e chegam ao leitor periodicamente, cada qual com seu estilo, com sua linguagem peculiar e prevendo um leitor específico. Mas, cada um expressa o desejo da leitura e a existência de um leitor que coadune daquele momento único, na busca de uma concordância, ou seja, dialogam com o interlocutor porque querem compartilhar suas impressões sobre fatos, eventos, situações corriqueiras. As autoras falam de momentos íntimos, reportam-se a situações que envolvem o ser e estar no mundo, enquanto que os autores preocupam-se com a política e com as questões mais voltadas à sociedade. Neste artigo, estaremos tratando de mostrar o uso da crônica como suporte para diálogos interativos entre o leitor, o autor e a impressão e/ou expressão sobre o mundo contemporâneo, como instrumento de leitura inicial para viabilizar conceitos, conteúdos e assuntos polêmicos em sala de aula. Vamos comentar a cerca de crônicas de Amilcar Neves, Martha Medeiros, Sérgio da Costa Ramos, Viviane Bevilacqua.
Palavra-chave:
Crônica. Jornal. Instrumento. Dialogicidade.Quatro olhares sobre o cotidiano: instrumento de leitura é um artigo que trata de analisar o gênero textual crônica de quatro autores, textos que podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos em sala de aula. Os quatro cronistas investigados aqui escrevem para o jornal, tem coluna fixa no Diário Catarinense e chegam ao leitor periodicamente, cada qual com seu estilo, com sua linguagem peculiar e prevendo um leitor específico. Mas, cada um expressa o desejo da leitura e a existência de um leitor que coadune daquele momento único, na busca de uma concordância, ou seja, dialogam com o interlocutor porque querem compartilhar suas impressões sobre fatos, eventos, situações corriqueiras. As autoras falam de momentos íntimos, reportam-se a situações que envolvem o ser e estar no mundo, enquanto que os autores preocupam-se com a política e com as questões mais voltadas à sociedade. Neste artigo, estaremos tratando de mostrar o uso da crônica como suporte para diálogos interativos entre o leitor, o autor e a impressão e/ou expressão sobre o mundo contemporâneo, como instrumento de leitura inicial para viabilizar conceitos, conteúdos e assuntos polêmicos em sala de aula. Vamos comentar a cerca de crônicas de Amilcar Neves, Martha Medeiros, Sérgio da Costa Ramos, Viviane Bevilacqua.
V MESA
TEMÁTICA
METODOLOGIAS EM LÍNGUA PROTUGUESA – INTERTEXTUALIDADES1. A Produção Textual e a Intertextualidade
Autoria: Thais Helena Corrêa Dutra (CFNP/Letras/ UFSC )
Resumo:
O
propósito da discussão é aprimorar metodologias de produção textual, em
especial com alunos do 3º ano do Ensino Médio, que associem: leituras
obrigatórias (vestibulares), intertextualidade e produção criativa de texto. As
práticas sempre têm como ponto de partida a análise do contexto histórico da
obra, que é seguida de uma reflexão acerca dos recortes temáticos sugeridos e,
por último, da escolha de uma tipologia e de um gênero textual. A partir do
momento que se inicia a produção, percebe-se o potencial criativo dos alunos e
o envolvimento deles com o contexto do(s) livro(s). A discussão tem como base
uma atividade realizada a partir do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado (um
dos livros da lista de leituras obrigatórias do vestibular UFSC/2013), em que
os alunos leram a obra e promoveram discussões em conjunto com o Professor de
Literatura e, em seguida, iniciaram as produções textuais com a opção de
escolher tanto a tipologia quanto o gênero. Ao final delas, abrimos espaço para
a leitura dos textos e, para deleite de todos, pudemos perceber que os
resultados atingiram nossa expectativa de textos repletos de marca de autoria,
em que as produções apresentaram-se “altamente maleáveis, dinâmicas e
plásticas”, ao gosto de Marcuschi.
Palavras-chave:
Leitura. Intertexto. Produção Criativa.
2. A leitura e a interpretação em questões comparativas
Autoria:
Marjorie Nunes Miranda da Rocha (CFNP/Mestre/PGL/UFSC)
Resumo:
A
proposta é discutir a metodologia aplicada em sala de aula, com os alunos do
Ensino Fundamental do 6º ano, tendo como base uma atividade interdisciplinar
realizada a partir da leitura de textos verbais e não verbais. As questões de
interpretação tinham como foco desenvolver um olhar crítico sobre o tema, assim
como favorecer um maior entendimento dos alunos em questões comparativas.
O referencial teórico está vinculado as leituras dos textos de João
Wanderley Geraldi e Marisa Lajolo,
que trazem de forma efetiva
ideias favoráveis a prática de linguagem e leitura em sala de aula.
Palavras-chave:
Interdisciplinar. Comparação. Leitura.
VI. GT – LEITURA E LITERATURA
1. Estrangeirismos
na cultura de Santa CatarinaAutoria: Gabriela Dal Bello. (Graduação em Letras-Inglês e respectiva literatura. Pós-Graduação em tradução de línguas estrangeiras em andamento/ Unochapecó)
Coautoria: Jani Joice Bertochi (Graduação em Letras-Inglês
e respectiva literatura. Pós-graduação em tradução de linguas estrangeiras em andamento/
Unochapecó)
Resumo:
O
mundo globalizado de hoje define-se a partir de relações econômicas, comerciais
e sociais. O contato entre pessoas e diferentes culturas é contínuo, e isso
gera o conhecimento de novas línguas. Por meio desse contato com novas
linguagens, a língua inglesa tornou-se a língua universal. E é através desse
conhecimento universal da língua inglesa que surgem os estrangeirismos, são
palavras emprestadas de outras línguas, e na maioria das vezes esse empréstimo
vem da língua inglesa, como é o caso do Brasil. Os estrangeirismos são usados
pela massa e durante um longo tempo e por vezes acabam sendo incorporadas ao
léxico da língua portuguesa, ou seja, ao seu vocabulário. Este artigo foi
desenvolvido para compreender o uso de estrangeirismos por meio das novas
tecnologias e diferentes culturas. Pode-se perceber que no estado de Santa
Catarina há estrangeirismos muito presentes, vindos dos povos que o
colonizaram. A língua é um organismo vivo, de fato os estrangeirismos vão sendo
alterados de acordo com a necessidade e uso destas determinadas palavras.
Algumas que foram inseridas há algum tempo atrás receberam transformações na
escrita, isto é, foram aportuguesadas e muitas foram esquecidas pelo desuso (o
produto ao qual foi nomeado não existe mais ou a palavra foi atualizada, ex.:
rouge passou a ser chamado de blush). Hoje existe um maior uso de
estrangeirismos na fala e essa inserção ocorre devido ao uso frequente das
novas tecnologias, onde acontece um maior contato entre culturas. E os
responsáveis por esta inserção de novos termos são os jovens, a nova geração.
Este artigo foi elaborado por meio de pesquisa bibliográfica e experiências do
cotidiano.
Palavras-chave: Estrangeirismos. Léxico. Linguagem. Culturas.
.
2
Na
Roda de Memórias um convite à viajar pelo tempo: as brincadeiras de ontem e de
hojeAutoria: Gisele Gonçalves. (Mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na Universidade Federal de Santa Catarina, Linha Educação e Infância)
Resumo
O
presente texto tem como objetivo trazer reflexões acerca de uma experiência
exitosa realizada na Semana da Criança de uma Escola Pública Municipal de
Florianópolis em 2012, com o foco numa proposta metodológica desenvolvida com
as crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, intitulada Roda de Memórias:
Brincadeiras de ontem e de hoje: Vamos viajar no tempo? Que teve como objetivo
desenvolver a inter-relação - sujeito, memória, tempo e espaço, a fim de
incentivar leitores e escritores por meio do lúdico, imaginação e criatividade,
a partir da compreensão da escola como um lugar privilegiado de viver a
infância em nossos tempos, da Infância como condição social de ser criança e da
criança como um sujeito humano de pouca idade, sujeito de direitos e aprendiz
de leitor.
Palavras-chave:
Criança. Infância. Memórias. Brincadeiras. Contação de histórias. .
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