quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CONFERÊNCIAS

1. Leitura como ciência
Dra Camila Tavares Leite (Universidade Federal de Alagoas)
http://lattes.cnpq.br/1972776363494170 
Contato: ctlcamila@yahoo.com.br
CONFERÊNCIA: “A leitura como ciência”

A facilidade com que leitores constroem representações mentais detalhadas de um texto mascara o fato de a leitura ser uma tarefa complexa que exige a coordenação de múltiplos processos cognitivos tanto em nível da palavra, quanto da frase, quanto do texto (LONG; JOHNS; MORRIS 2006). Em uma abordagem psicolinguística cognitiva, consideram-se essenciais para a atividade de leitura dois componentes básicos: os processos de decodificação (processos relacionados ao conceito de alfabetização), que tornam possível a identificação das palavras escritas a partir da análise de suas características visuais, e os processos de integração sintática e semântica ligados à compreensão e à integração de unidades linguísticas mais amplas como frases, enunciados e textos (processos relacionados ao conceito de letramento) (BRAIBRANT, 1997; PERFETTI, 1995; SUEHIRO 2008). Sob este ponto de vista, pode-se dizer que “o indivíduo que lê não está somente decodificando e internalizando um conteúdo, mas está também interagindo e dialogando com o texto” (ALVES, 2007. p.24). A leitura é um processo que, como já mencionado, inclui muitos componentes cognitivos, especialmente com respeito à compreensão (PERFETTI, 1985, p.9). Portanto, pode-se dizer que o leitor proficiente, por definição, é aquele que consegue realizar a tarefa de decifração do código sem que esta seja um obstáculo. Portanto, este leitor pode voltar toda a sua atenção para a produção do sentido (GABRIEL, 2006). Mas como o leitor faz isso? Quais são os aspectos envolvidos no processamento da leitura? Essas são algumas das questões que serão discutidas na conferência. Ademais, falaremos sobre a leitura e sua relação com a compreensão e a prosódia.
Palavras-chave: Leitura. Habilidades de compreensão. Prosódia
 


2. Das ideias fora do lugar ao perspectivismo ameríndio: para uma nova história da Literatura Brasileira.
 Drº Luís Augusto Fischer (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
http://lattes.cnpq.br/2655093707436140 .
Contato: fischerl@uol.com.br

A palestra trata de esboçar uma proposta de modelo para uma nova história da literatura brasileira, que foge aos parâmetros que até aqui têm sido atendidos (de sucessão de escolas ou estilos de época, tendo como foco a construção da identidade nacional, primeiro em torno do Romantismo, depois e torno do Modernismo). Neste novo modelo, os parâmetros tentam combinar a diretriz geral ligada à dialética entre forma literária e processo social, de um lado, com uma nova leitura da formação do país, baseada em historiadores como João Luís Fragoso e, mais ainda, Jorge Caldeira, que têm em vista a dinâmica entre o Brasil do litoral e o Brasil do sertão.
 
Palavras-chave: História. Literatura Brasileira. Identidade nacional.

 
3. As funções da literatura no Brasil do século XIX
Drº Fernando C. Gil (Universidade Federal do Paraná)
http://lattes.cnpq.br/9314304663204618
Contato: fcgil61@gmail.com

A ideia da exposição é examinar a função social que os escritores atribuíram ao romance ao longo do século XIX. A partir de prefácios e de ensaios do período, tentar-se-á mostrar que a ideia do romance como veículo de instrução e de moralização tem longa duração em nossa experiência literária.

Palavras-chave: Função social. Romance. Século XIX. Experiência literária.




Nenhum comentário:

Postar um comentário